22 novembro, 2008

....."Uma palavra quase bizarra, Na qual tudo se encontra, E tudo se perde, uma ficção Um vício, talvez, quem sabe... Uma coisa incontrolável, sim, Nascida do nada sem o tudo, Crescendo da noite para o dia, Como que quem controla uma mania. Um rasto inconcebido, Por alguém que se perdeu, Talvez o dia ou a noite, Algo que ainda não morreu. É como uma praia deserta, Certamente ao pôr-do-sol, Um caminho que perdido, Encontrado é, por um caracol. Uma rosa sem espinhos, Que por querer, os inveja, O estar noutro lugar, Desfrutando uma cereja. Uma coisa perdida, sem nexo, Mas encontrada e controlada, Em que os termos são vida, Qual achada, qual detida. Algo que não conhece verdade, Muito menos mentira, Mas que conhece a pessoa, Que a faz, que se vira. Achada foi em lugar nenhum, Colhida por ninguém, Por todos cobiçada, Mas por mim arrecadada. Vigarizada para alguns, Torturada para outros, Mas para mim adoçada, Com uma linguagem armadilhada...".....

2 comentários:

Anónimo disse...

Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.




Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.
"Charles Chaplin"

Liz disse...

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

(Alexandre O´Neill)

De boca em boca
a palavra

No olhar limpo
a intenção

Silêncio
Quando o olhar
se contradiz
com a boca.