....."Os olhos cercados como as ruínas dos castelos,
Um manto de valados entre ela e seu último olhar,
Num delicioso dia de primavera,
Quando as flores camuflam a terra,
Aquele abandono de tudo,
E os desejos dos outros à sua vontade,
Sem que ela pense,
A sua vã vida respira senão a vida,
O seu peito não tem sombra e a face desconhece,
Que o cabelo ondulado o embala obstinadamente;
Palavras que palavras preto ou Cévennes,
Bambu respira ou coaxa,
Falar é servir-se dos seus pés para caminhar,
Das suas mãos para roçar os panos como um moribundo,
Os olhos abertos não tem fechadura,
Sem dificuldade temos na boca e nas orelhas,
Uma marca de sangue não é um sol pesado,
Nem a palidez uma noite sem sono que acaba.
A liberdade é tão incompreensível como a visita do médico,
De que médico uma vela no deserto,
No fundo do dia o ténue foco duma vela,
A eternidade começou e acabará na cama,
Mas para quem falas tu pois tu não sabes,
Porque tu não queres saber,
Pois não mais sabes,
Por respeito...".....
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