06 setembro, 2008

....."Sinto o que nunca senti, 
Sinto falta de quem nunca vi, 
Se já tivesse visto não sentiria falta, 
Estaria era farto de ver; 
Sinto a falta de quem nunca conheci, 
Porque se conhecesse, 
Sentiria desprazer, 
Sinto a falta dos lugares onde nunca estive, 
Tenho saudades dos momentos que não consegui passar, 
Sinto falta de saber quem sou, 
Mas se soubesse diria que o Mundo acabou... 
Sinto falta de t´encontrar, 
Mas se te encontrasse, 
Inventaria uma desculpa para sozinho ficar, 
Sinto saudades de estar contigo, 
Mas se me vieres procurar, 
Pensarei que és maluca, 
E sozinha ficarás a falar; 
Sinto falta de chorar, 
Mas quando choro, 
Juro que me vou retractar, 
Sinto saudades de estar só, 
Pois sozinho sempre estou, 
Gostava de ser como o pó, 
Que escolhe sempre o seu caminho, 
Sinto falta do que não sinto, 
Saudade imensa do que gostava de sentir, 
No ar, algum sentimento pressinto, 
Mas tudo acaba por se repetir...".....

1 comentário:

Liz disse...

A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, assim como o vento apaga as velas, mas atiça as fogueiras.