07 setembro, 2008

....."Tão longe estão as núvens, Que não as posso alcançar, Tão longe está o céu, E a minha forma de amar. A minha forma de amar, A minha forma de entender, Tão longe estão as nuvens, Que não as posso reaver. Reaver é possuir, É sentir-se atraído por algo, Ter nuvens é ter sonhos, O meu sonho é ser fidalgo. O meu sonho é ser fidalgo, E à nobreza pertencer, Ser fidalgo por um dia, E nada deitar a perder. Este é um entre tantos outros, Que me dão sentido á vida, São os sonhos, são as nuvens, E o beijo da despedida. E o beijo da despedida, Que tanto deixa a desejar, Os beijos são como as nuvens, Que nunca podemos alcançar. Nem tão pouco oferecer, Passam as nuvens no ar, E eu me delicio a ver...".....

1 comentário:

Liz disse...

Um adeus que desencanta...
A mão que acena...
O abraço que aperta...
E o choro que contracena...
Numa última cena...